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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

E mais uma vez...







E cá estamos de novo para comentar a inauguração do Cinemagic Araruama (http://cinemagic.art.br//araruama/) que a princípio iria inaugurar no dia 19 de Novembro e agora tem como data prevista o dia 17 de Dezembro, praticamente um mês de adiamentos. Agora o Cinemagic alega que o atraso é culpa da concessionária Ampla que ainda não ligou a parte elétrica do estabelecimento.
No princípio eu queria ver HP7 (e continuo querendo) mas quero ver também As crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada; que parece ser muito bom e eu sou fissurado na série apesar de ainda não ter lido os livros.
Acho as tramas boas, a trilha sonora excelente, os efeitos super legais, enfim sou apaixonado.
Mas o que tenho a fazer é apenas esperar ou inventar a #AmplaLigaALuzDoCinemagic .

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Breve história

Inspirado pela minha amiga, Lays (http://www.layscamargo.blogspot.com), resolvi publicar uma história que eu escrevi a algum tempo. Não tem título ainda, mas aí vai:

- Corre Júlia, corre!

Gritava um garoto no meio da escuridão de um imenso túnel

- Não! Eu vou ficar aqui até o fim!

Insistiu Júlia.

-Pedro... acorda... já esta na hora...

Assim Pedro não só acordou como despertou de um sonho intrigante.

Pedro tinha 17 anos e há alguns dias havia tendo sonhos esquisitos nos quais estava sempre na companhia de uma linda garota ruiva.

O que Pedro não sabia era que o mistério de seus sonhos estava muito perto de terminar.

- Eu não sei explicar. É como se tudo fosse verdade e não um simples sonho.

Tentava explicar Pedro para seu melhor amigo Rafael.

-Pra mim isso é falta de se divertir, pegar umas gatinhas... Eu já te falei: não precisa namorar, até porque eu acho isso falta de tempo, mas você continua assim todo certinho e sem pegar ninguém.

-Rafael se eu fizer tudo isso vou acabar me transformando em um clone seu!

-Mas você também seria bem mais feliz pode acreditar. E também ia parar de ter esses sonhos estranhos.

-Eles não são estranhos. Eu apenas não os compriendo totalmente.

-A é? E qual é a parte que você compreendeu?

-Ah! Não enche cara! Quer saber? Eu vou pra casa que é o melhor que eu faço.

-Ta bom então. Amanhã a gente se fala. E tenha bons sonhos com a sua "Deusa Ruiva". Hahaha...

Assim Pedro deixou a companhia de seu amigo e foi para casa.

Após o jantar ele foi para o quarto dormir e mais uma vez teve um dos estranhos sonhos.

Desta vez estava sentado à sombra de uma imensa arvore que se encontrava no topo de uma colina coberta por uma grama de verde intenso. O céu estava o mais azul possível e o sol brilhava intensamente.

-Pedro! Cadê você?

Gritava Júlia enquanto subia a colina. Ao sol seus cabelos pareciam labaredas atiçadas pelo vento o que contrastava, e muito, com seus brilhantes olhos verdes e sua pele clara.

-Eu estou aqui. O que está acontecendo?

- São os...

Mas bem na hora em que Pedro estava prestes a desvendar parte do mistério o despertador tocou despertando-o abruptamente.

Desse jeito ele levantou, tomou café da manhã e saiu correndo para a escola.

Ao chegar ele notou que as meninas do ensino fundamental davam estranhos "risinhos" toda vez que passava um terceiranista na frente delas. Estranhos balões em formato de coração estavam espalhados no pátio. E no mural estava escrito, com letras cheias de floreios, Feliz dia dos Namorados.

Então notou que havia se esquecido de que dia era. A data em questão o atormentava desde que ele se tornou adolescente e a cobrança da humanidade se transformou em um peso enorme nas suas costas.

Na sala, a professora de artes pedia para que os alunos fizessem cartões do dia dos namorados. E, a todo momento, a voz da bibliotecária ecoava pelos corredores anunciando que mais uma pessoa havia recebido um cartãozinho romântico.

Mais uma vez, como era de se esperar, Pedro não recebeu nenhum cartão ao contrário de Rafael que tinha tantos que o amigo teve que ajudá-lo.

- Ai, ai... Vamos ler alguns desses cartões...

- "Vamos" não! Quem vai ler é você Rafael os cartões seus!

- Calma! Tudo isso é porque não recebeu nenhum cartão? Se quiser eu te dou alguns.

- Não, muito obrigado...

Nesse momento Pedro olhou para o pátio e viu o que não queria, pois sabia o que iria acontecer em seguida. Lá em baixo estava um entregador de flores com um imenso buque de rosas vermelhas. Imediatamente houve um alvoroço por parte das meninas que queriam saber, a todo o custo, quem era a felizarda. Para azar de Pedro era uma garota de sua sala e pra piorar era a Laura, a mais metida e popular de todo o colégio. Para Pedro era impossível que alguém em sã consciência namorasse a colega de classe.

Assim durante todo o dia Laura ficou a exibir o seu buquê para todos que por ela passavam.

Pedro não recebeu nem enviou nenhum cartão, se bem que ele ainda tinha uma quedinha por Diana. Ela era linda, pelo menos para Pedro sim. Ela era magra, morena, seus cabelos eram compridos e negros como seus olhos. E sua boca exibia um tom vermelho natural. Pedro era apaixonado por ela, e disso todos sabiam, porem a bela índia não lhe dava a mínima.


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