As principais funções das embalagens são proteger o conteúdo, informar sobre as condições de manipulação e exibir os requisitos legais, como composição e ingredientes. Além de, claro, promover o produto com recursos gráficos para lá de atrativos. No entanto, muitas são consideradas vilãs dos tempos modernos visto que em muitos casos são feitas de plástico e podem levar anos para sumirem do mapa, caso o descarte seja feito de forma errada. Seguindo esta linha de raciocínio ecologicamente correta, muitas empresas vêm investindo pesado emembalagens “verdes”, feitas com materiais sustentáveis e que não agridem o meio ambiente.
Entre os materiais mais utilizados na fabricação desses objetos estão o papelão (proveniente de árvores de reflorestamento e que pode ser reciclado. Eles levam cerca de seis meses para se decompor), o plástico “verde” (feito com matéria-prima biodegradável de origem vegetal ou que foi e pode ser reciclado) e o alumínio (que, apesar de levar de 200 a 500 anos para desaparecer, pode ser reaproveito e é reciclável). Isso sem esquecer da tinta usada para a impressão: ela tem de ser à base de água ou de soja.
Uma das empresas que vem se destacando no setor é a norte-americana Seventh Generation,que atua no ramo de produtos de limpeza. Não faz muito tempo que foi lançado um amaciante,atóxico, que vinha embalado com papel 100% reciclado. Deste número, 70% era proveniente do papel cartão e os outros 30% vinham do papel jornal. Mas como estamos falando de líquido, o plástico também foi utilizado, mas em bem menor quantidade. Neste caso, dentro do frasco de papel vem uma bolsa plástica feita em Polietileno de Baixa Densidade (PEBD). Tudo é reciclável.
Outra que vem se tornando cada vez mais ecológica é a lata de refrigerante. A Eco Can, por exemplo, é feita com plástico biodegradável de fontes renováveis e está pronta para receber tanto bebida quente quanto fria. Tem capacidade para 280 mililitros de líquido e pode ser desparafusada para lavagem e inserção de novas bebidas. Custa 12,99 euros e ainda é usada como copo pessoal, pois para a indústria seu custo ainda é muito alto.
Também do mundo dos refrigerantes vem a ação da Coca-Cola, que tem cada vez mais se preocupado com suas embalagens, a exemplo do lançamento de uma garrafa PET feita com um terço e matérias-primas naturais. Agora, a companhia acaba de anunciar um display feito commaterial 100% reciclável, feito com papelão. A invenção ganhou o nome de “Give It Back”, em inglês, e não é necessário o uso de parafusos ou qualquer outro instrumento de apoio. A prateleira será fornecida aos supermercados e lojas de conveniências e deve ser devolvida após ao uso à empresa, que irá reciclar o objeto.
A onda também chegou ao mundo da beleza. Não é de hoje que a Natura, por exemplo, usa e abusa do refis como uma forma de minimizar os impactos ambientais. A prática foi adotada em 1983 e desde então não parou de crescer. Uma outra iniciativa da empresa foi a adoção dossachês. No fim de 2010, a marca chegou a inseri-los na linha Natura Tododia. A medida visareduzir em 83% o uso de plástico, em 97% a produção de resíduos e em 77% a emissão dos gases responsáveis pelo aquecimento global, em comparação à embalagem original.
Bom né? já que temos que produzir embalagens vamos produzí-las de maneira que poluam o menor possível.
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